Meus pensamentos sonoros como versos matutinos
Rasgam o papel com letras agudas
Semeando palavras na branquidão.
Rimas voláteis como sax on song
Findam completas feito chuva na tarde.
Com um sorriso discreto,
Te vejo na gota de tinta,
No fim da linha em espiral
Que traço com meu bico de pena.
Serena,
Passas bebendo nuvens alvinhas
Num céu de bem cedo.
Daqui, do lado da sombra,
Corro os dedos distraído
E risco o teu nome em silêncio
No vapor fugaz da vidraça.
por Sérgio Araújo
Que imagem nos passa esse texto, poeta. A poesia passeia em visões que se esvaem.
ResponderExcluirUm abraço, Sérgio!
Vejo que bem cedo o papel lhe impõe a necessidade de marcas.
ResponderExcluirDaqui, do lado do sol, apago sombras.