segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O menino e o poeta

Em vagas manhãs
Por onde o tempo recorta silhuetas de papel
Nuvens jovens
Percorrem os caminhos dos pássaros.
Em tardes infinitas
O menino sonha
Os sonhos de vento
Rasgando as copas das árvores
Numa melodia anônima.
Numa noite intensa
O poeta vê o invisível código
A trama íntima
Ao desenhar manhãs
Com tintas de tarde
E noites profundas.
por Sérgio Araújo

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