terça-feira, 20 de outubro de 2009

Paisagem



Tarde quente de outubro:
Silenciosa,
Ácida.
Sem sombras na rua deserta e abrasiva.
Acolá,
O azul marinho pinta o horizonte
E revela uma poesia de bossa nova.
O vento liberta um pássaro veloz,
Ascendente
Que respinga gotas sutís
No meu rosto
Quente como a tarde.

por Sérgio Araújo

Um comentário:

  1. Grande, Sérgio,

    a concepção bossanovística da tarde nos remete, fato, a um banquinho e um violão.
    Haveremos de tocar umas modas juntos, aí nessa tarde de Salinas.
    Um grande abraço,
    alaor

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