De quanto tempo disponho
Para viver congelado na íris estreita
Desta janela vesga?
Pouco me resta obter
Sem optar por constrangedora aquarela
Pateticamente posta
Sobre a marquise de ferro fundido
Do bar continental.
Não sei por onde anda
aquela disponibilidade sempre presente.
Não sei dispor de um tempo
Fundido em aquarelas, janelas e íris de marfim.
Não sei
Se louco ou santo
É o sonho abissal
Congelado sobre a marquise
Do bar continental.
por Sérgio Araújo
Olá Sérgio!!
ResponderExcluirGrata pela visita!
Não consegui te achar no overmundo... manda o link do teu poema pra mim!
Bj
Genial, Sérgio.
ResponderExcluirSomente essa diletante vida virtual pode nos apresentar autores tão bons como você.
Saiba que estaremos sempre acompanhando o seu trabalho, que nos remete a um quê do Hel Hacedor, do Jorge Luis Borges.
Show!
Um grande abraço.