Eu olhava para aquelas sombras
Que constantemente dançavam em torno de mim
E o conforto que sentia
Era a solidão,
A distância que de mim se fez constante
E me conservava intacto,
Delirante.
Por muito tempo eu olhei para o abismo
E enfrentei seus monstros itinerantes
Salpicados de realidade
E pesados Sobre os ombros dos atores ideais.
E aquilo era mau.
Transbordava o peso das correntes
E asfixiava como um nó na garganta.
A voz calada,
A palavra não dita,
A desdita.
Em torno de mim
Selvagens discursos;
Profusão de olhos laterais.
Escolhos,
Que nada viam, eram vistos.
Há luz... Há luz...
E no solstício o solo primeiro percebe
Quem desce para matar a sede de liberdade
E libertando-se
Ainda há tempo
De tocar a réstia,
De dizer a frase,
De ascender infante
A tatear rotinas.
por Sérgio Araújo Que constantemente dançavam em torno de mim
E o conforto que sentia
Era a solidão,
A distância que de mim se fez constante
E me conservava intacto,
Delirante.
Por muito tempo eu olhei para o abismo
E enfrentei seus monstros itinerantes
Salpicados de realidade
E pesados Sobre os ombros dos atores ideais.
E aquilo era mau.
Transbordava o peso das correntes
E asfixiava como um nó na garganta.
A voz calada,
A palavra não dita,
A desdita.
Em torno de mim
Selvagens discursos;
Profusão de olhos laterais.
Escolhos,
Que nada viam, eram vistos.
Há luz... Há luz...
E no solstício o solo primeiro percebe
Quem desce para matar a sede de liberdade
E libertando-se
Ainda há tempo
De tocar a réstia,
De dizer a frase,
De ascender infante
A tatear rotinas.
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