quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ditirambos na praça

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Não te dou a poeira das ruas,

A sujeira dos becos

E as misérias dos homens.

Antes, como um mágico,

Como um sátiro na praça dos ditirambos,

Invoco poetas já esquecidos,

Sonoras sereias,

Umas tantas coisinhas de vidro

E um comprimido de aspirina.

 

por Sérgio Araújo

Um comentário:

  1. palavradiando.blogspot,com23 de fevereiro de 2010 às 19:59

    Hipocondria poética nas veias de um anarquista.
    Vá tomá na porra!
    Adorei, Serjão!

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