Amarelo o sol
E eu caminhei pela areia.
Ontem à tarde
O mar se fez estrada iluminada
Como nas gravuras guardadas em gavetas.
Entes que eu esqueça
Havia tantos azuis, outros tons
E cores mais que não sei de cor.
Sei que passavas às vezes
Com um ar de seda,
Cedinho,
Com o corpo leve em minhas mãos.
Meu relógio de pulso,
Meu mergulho no tempo…
Todas aquelas coisas sob o sol
Eu vejo de novo
E, como se abrisse uma janela,
Digo: Olá!
Minhas mãos ainda estão aqui,
Eu ainda sou eu
Caminhando sob o sol amarelo.
por Sérgio Araújo
Belo poema Sérgio. Mais uma cria de sua sensibilidade aguçada e olhar atento ao que acontece ao redor.
ResponderExcluirParabéns,
Graça Filadelfo
Sérgio, sua poesia está cada vez melhor!
ResponderExcluirParabéns!
mas ó!
tire essa 'verificação de palavras' dos comentários... nem precisa... mesmo
até breve
Foi como se estivesse próximo, observando a tudo.
ResponderExcluirBlz, Sergio!