quarta-feira, 19 de maio de 2010

Como gravuras antigas

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Amarelo o sol

E eu caminhei pela areia.

Ontem à tarde

O mar se fez estrada iluminada

Como nas gravuras guardadas em gavetas.

Entes que eu esqueça

Havia tantos azuis, outros tons

E cores mais que não sei de cor.

Sei que passavas às vezes

Com um ar de seda,

Cedinho,

Com o corpo leve em minhas mãos.

Meu relógio de pulso,

Meu mergulho no tempo…

Todas aquelas coisas sob o sol

Eu vejo de novo

E, como se abrisse uma janela,

Digo: Olá!

Minhas mãos ainda estão aqui,

Eu ainda sou eu

Caminhando sob o sol amarelo.

 

por Sérgio Araújo

3 comentários:

  1. Belo poema Sérgio. Mais uma cria de sua sensibilidade aguçada e olhar atento ao que acontece ao redor.

    Parabéns,
    Graça Filadelfo

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  2. Sérgio, sua poesia está cada vez melhor!

    Parabéns!

    mas ó!

    tire essa 'verificação de palavras' dos comentários... nem precisa... mesmo

    até breve

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  3. Foi como se estivesse próximo, observando a tudo.
    Blz, Sergio!

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