Não penso em poesia
Como versos.
Antes, reversos.
Transcrevo os meus próprios textos
Que transgrido na tez insípida do papel.
O que me importa
É o código aberto, o incerto;
O que muda ao gosto do cliente
Que trai o dito e, no desdito,
Reescreve incógnito
Os seus próprios versos.
por Sérgio Araújo
que belo!
ResponderExcluirnada como versos re-versos para extrair um naco de alma por entre palavras.
Grande Sérgio,
ResponderExcluiro avesso do avesso do avesso do avesso, já caetaneado, talvez não cumpra tão bem a essência reversa quanto essa, que você consegue obter nos seus versos, de maneira tão simples e eficaz.
Show, meu velho! E, como já me acostumei a agradecê-lo, obrigado pelos seus escritos.
Imenso abraço,
alaor ignácio
a palavra apanhada no papel,
ResponderExcluirdo jeito que é encontrada,
da maneira como é entendida,
da forma como é incorporada,
no espaço em que ocorreu,
pela mão que a capturou...
isso tudo multiplicado dará em caminhos diversos, incontáveis;
terrenos inimaginados pelo autor,
do primeiro olhar, do primeiro
porto; e a este a palavra não retornará como partiu.
Lindo, Sérgio.
Abraço.
Ricardo