Quem sabe um dia
Eu te mostro a lua
Com sua luz metálica
Numa noite fria.
Quem sabe amanhã
A estrada é deserta
A noite é prata
A relva é vasta
E tua voz é leve
Como uma navalha
Cortando o silêncio.
Quem sabe não esqueço
Teu endereço
E a luz da lua
Nos teus cabelos.
Talvez!
Num desespero de solidão
Na escuridão
Eu possa te ver
Como na primeira vez
Naquela noite
Na imensidão prateada da lua.
por Sérgio Araújo
Olá Sérgio,
ResponderExcluirMais uma vez sua poesia me toca profundamente. Gosto muito do que você constrói. "Quem sabe um dia" vai fundo na alma!!!
Abraços,
Graça