quinta-feira, 4 de junho de 2009

Quem sabe um dia

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Quem sabe um dia

Eu te mostro a lua

Com sua luz metálica

Numa noite fria.

Quem sabe amanhã

A estrada é deserta

A noite é prata

A relva é vasta

E tua voz é leve

Como uma navalha

Cortando o silêncio.

Quem sabe não esqueço

Teu endereço

E a luz da lua

Nos teus cabelos.

Talvez!

Num desespero de solidão

Na escuridão

Eu possa te ver

Como na primeira vez

Naquela noite

Na imensidão prateada da lua.

 por Sérgio Araújo

Um comentário:

  1. Olá Sérgio,

    Mais uma vez sua poesia me toca profundamente. Gosto muito do que você constrói. "Quem sabe um dia" vai fundo na alma!!!

    Abraços,
    Graça

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