Homens simples
Homens que nascem com o sol
Todos os dias,
Que brilham e ficam tristes,
Pedem paz e olham-se nos espelhos de casa
Todas as manhãs.
Com que caras irão para as ruas molhadas pela chuva?
Amam o sol da tarde morna,
Sonham sob um céu de claras contas.
Homens simples!
São crianças, o que eu vejo
Por trás da cortina fria da melancolia,
Além do olhar grave,
Da incerteza esperta,
São crianças sem brinquedos.
Simples crianças;
Aprendizes itinerantes
Com seus olhos rasos.
Não se enxergam na simplicidade do dia.
Homens simples!
Como talvez seja o mundo,
E o tudo e o nada,
O Subterfúgio
E a gota d'água que hora pinga
[Insistente]
No meu rosto sorridente.
por Sérgio Araújo
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