terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Poema de 18 anos

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Cansei do filtro de flores e cores no meu olhar.

Vejo a vida que passa

Do lado mais belo.

Não enxergo as nuvens

Que passam por mim.

A cada passo que dou,

Enxergo menos.

A nebulosidade expande com o tempo

Uma teia bela e confortável.

Agora, o que faço?

Imersa em conceitos filtrados,

Censurados,

De um mundo “adequado”.

No outro lado,

Sentado diante de mim,

Num canto escuro,

Alguém grita

E eu não sei o que fazer…

 

Poema de Taynã Souza, minha filha.

(Te amo muito e espero que goste desta surpresa)

Um comentário:

  1. Um belo poema, sem dúvida. Daqueles que não esquecemos nunca. Obrigado por sua visita ao Não leia! Virei por aqui mais vezes. Abraço!

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