segunda-feira, 19 de abril de 2010

Entre o ser e o nada

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Li o poeta que cantava a lua.

E como cantava.

Na margem do rio,

No horizonte,

Na fonte.

Queria também cantar a lua.

[La luna]

Sobre a espuma do mar,

Vertigem na escuridão.

Ciência e mistério

No espanto do primeiro homem.

Na beira do abismo,

Na noite fria,

Perguntas sem fim

Entre o ser e o nada.

 

por Sérgio Araújo

Um comentário:

  1. Excelente, Serjão.
    Entre o ser e o nada... talvez, o vazio, já que o nada tb ocupa espaço.
    Um abraço!

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