Um papel
Um recado
Um recibo rasgado
Quinze mil cruzeiros
Em outubro de 84
Um cigarro
Um cinzeiro
Populares de Cuba
(Fumar daña su salud)
Rio de Janeiro
Eu não fui pra Aruba!
Li Artaud e Baudelaire
Chutei urna no palco
Meu poema silábico
Você lê se quiser
Sua voz embargada
Na hora marcada
Você diz o que quer
Dança e protesta
Manifesta!
Lê aquela brochura
Ainda há Ditadura
Nós queremos diretas!
Mas ficou no papel
Agora rasgado
Um recibo solitário
De um sonho sonhado
Registrado
No CPF e RG
Cadê Você?
por Sérgio Araújo
Meu poema, meu papel amassado,
ResponderExcluirminhas palavras perdidas no vento e escritas na areia.
Meus sonhos, minhas palavras, meus desejos... Encontro de versos e verbos no horizonte!!
Adorei seus versos!!
Abraços!!
Tambem gostei muito dos seus versos,que de certa maneira me levaram á lembranças perdidas no tempo.
ResponderExcluirUm forte abraço.
Sérgio, está show!
ResponderExcluira sutileza na lembrança viva de nossos papéis nostálgicos promove sempre um encontro inusitado. E você,apesar dos 36 graus, mostrou que mantém a febre!
Um grande abraço e, novamente, obrigado pelos seus escritos.
Alaor Ignácio
Fala grande Sérgio, vim ver seu blog e suas criações literárias. Vou te seguir mais de perto amigo. temos sintonia. Um abraço, Robertson
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