segunda-feira, 14 de setembro de 2009

No meu caderno


O brilho das cores, festival.
A garota bonita e sua sobra no muro.
Aonde vai?
O cadarço do meu sapato,
O Cérebro do poeta,
A tabuleta que anuncia:
Compro, vendo, troco,
Não me importo.
Ligue pra mim!
O telefone caminha a seu lado.
Hoje voaremos sobre a avenida
Repleta,
solene na valsa dos rostos, em cubos.
Quero te achar
Depois da partida sem despedida,
Dando voltas com os olhos
E tudo  o que gira
Está sob o céu de ontem,
Dentro do meu caderno de capa verde
Que agora é seu.
É meu pretexto
Pra continuar te encontrando
Nos textos que escrevo.
por Sérgio Araújo

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