Eu bebo o futuro
Como um copo de água fresca
No calor intenso do presente.
Não me apetece o sorriso fácil
Do aqui e agora.
Falsa saída,
Panacéia improvável.
O futuro me pertence
Nos versos silábicos que escrevo.
Eu canto
E minha canção tem pernas longas.
Ela verá os próximos séculos
E mostrará meu espanto,
Não do futuro
Que ainda é distante a cada momento.
Mas do presente
Que nunca existiu.
Cantando sigo
Indecifrável, perdido de mim,
Estrangeiro em minha terra.
por Sérgio Araújo
Adorei sua idéia!
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