sábado, 29 de agosto de 2009

Elisa

 Utterly Alone

Parou no meio da ponte.

Elisa!

Chicoteou-le uma lembrança.

Por que ela?

Logo ela, tão fugaz...

Embrulhado na chuva fina,

As mãos flácidas,

O olhar perdido.

Flutua.

Não sente o chão,

Não sente o corpo,

A mente ausente,

Apenas repete: Elisa!

Elisa!

 

por Sérgio Araújo

 

 

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