terça-feira, 5 de maio de 2009

Decifra-me ou devoro-te!



Para quem não decifrou o poema em código ou o fez e quer conferir, eis aí o poema original.

Vê essas tardes?
Que desprezo exalam
Nestas folhas sonolentas, oscilantes;
Neste céu,
            Metálico céu.
Ouve estes sons?
Quão falsos soam.
Que terrível prisão
Nos acolhe em seu seio de pedra.
Quisera
         Voar
             Com os pássaros
E, súbto, precipitar-me ao chão
Para num sorriso
De corpo inteiro
Fundir-me à terra
                      Numa manhã de sol.

por Sérgio Araújo
           

Um comentário:

  1. Maravilhoso!
    Não só gostei muito desse, como de outros poemas que tive o prazer de ler agora. Estou seguindo seu blog ok?

    Um abraço!

    ResponderExcluir

Obrigado pela visita!