quinta-feira, 14 de maio de 2009

Minha mão poética

Minha mente concreta
Não desliza no papel,
Salta.
Saculeja indomável
Sobre pautas paralelas.
Minha pena discreta
Sobrevoa palavras
Já escritas
Bafejadas pelo tempo,
Desvendando ritmos e dimensões.
Minha mão poética
Tem vontade própria,
Gosta de espaços infinitos
E tinta preta.
por Sérgio Araújo

3 comentários:

  1. Grande Sérgio,

    o glamour nostálgico de seus bem colocados versos soa como antítese ao meio que nos possibilita lê-lo: o virtual. De fato, a velha pauta que nos pautou a escrita, e por consequência a vida, se faz musa nessa nossa recente nostalgia.
    Parabéns a você pelo poema, e que, nessa hora, se dane o Bill Gates.
    Um grande abraço,
    alaor ignácio

    ResponderExcluir
  2. Eu fico encantada com a facilidade que um poeta tem para criar coisas tão maravilhosas....é um dom maravilhoso!!!
    Parebes por essa e por todas suas poesias!!
    Um abraço

    Regina

    ResponderExcluir
  3. Ok,Serjão. Lindo poema!
    Me encontrei na intertextualidade com um poema meu, "ERA". È incrível como as palavras diferentes se combinam para exprimir um só pensamento. Parabéns!

    ResponderExcluir

Obrigado pela visita!