domingo, 10 de maio de 2009

À sombra do vento


Fala dessa história
Que gira o sol do girassol.
Diz que à sombra do vento,
Como um espelho de duas faces
Um ser é um nada,
Clandestino!
Com a cabeça na terra
E os pés no espaço.
E nos lábios,
Um sorriso descontrolado.
Dia-a-dia
À procura de um raio de sol
Numa esquina,
Num disco de rock
Ou num livro de Jack London.
Conta em que janela se passa essa história,
Para que eu possa dizer-te
Que danças sobre pedras quentes
Com braços e pernas de serpente.
E a felicidade
É um pêndulo,
Pendente
Como a espada de Dâmocles.

por Sérgio Araújo




Um comentário:

  1. caro poeta - vim retribuir tua visita ao "porre de lua" - pouca gente pisou naquele território lunar, é um endereço novo onde reúno os poemas que de alguma forma fazem referência à lua.

    se quiseres, dá uma passada lá no tanto mar - http://liriaporto.blogspot.com/

    grande abraço

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